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Tenda de Umbanda 2 Caboclos

Mostrando postagens com marcador SÍMBOLOS ESOTÉRICOS. Mostrar todas as postagens
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A CRUZ

A cruz constitui um capítulo à parte da simbologia gráfica. Símbolo extremamente antigo e de caráter universal, a cruz pode ser encontrada em um número muito grande de variações sobre seu tema. Mas o modelo básico é sempre a interseção de dois segmentos retos, um vertical e o outro horizontal.


O significado arquetipal do símbolo da cruz é sempre o da conjunção dos opostos: o eixo vertical (masculino) com o eixo horizontal (feminino); o positivo com o negativo; o homem com a mulher; o superior com o inferior; o tempo com o espaço; o ativo com o passivo; o Sol com a Lua; a vida com a morte; Espírito e matéria, etc.


A união dos opostos é a idéia central contida na simbologia da crucificação de Cristo, e a razão pela qual a cruz foi escolhida como emblema magno do cristianismo. O sentido básico da crucificação é o de experienciar a essência do antagonismo, uma idéia que reside na própria raiz da existência, já que tudo no universo (e no homem) nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas.


A cruz tem um significado religioso e esotérico para povos tão distintos e tão distantes como os fenícios, persas, etruscos, romanos, egípcios, celtas, peruanos, mexicanos e os indígenas da América Central e do Norte.


A teosofia explica o sentido místico da cruz como sendo originário do dualismo andrógino presente em todas as manifestações da natureza. A cruz significa, assim, a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente as suas duas partes e que, "crucificado" como mortal, como homem de carne com suas paixões, renasce como imortal.


Na simbologia rosacruz, cruz ocupa posição proeminente. Aqui ela simboliza os quatro reinos da natureza. O reino mineral anima a todas as substâncias químicas, de maneira que a cruz feita de qualquer material é símbolo desse reino. O madeiro inferior da cruz representa o reino vegetal, porque, esotericamente, as correntes dos espíritos-grupos que dão vida às plantas provêm do centro da Terra. O madeiro superior simboliza o homem, porque as correntes vitais que animam o ser humano descem do Sol e impregnam o planeta Terra. O madeiro horizontal simboliza o reino animal, que se encontra entre os reinos vegetal e humano, com a sua coluna vertebral na posição horizontal.


O estudioso Cirlot, uma das maiores autoridades mundiais em símbolos, explica também que a cruz, como o símbolo da "Árvore da Vida", funciona como emblema do "eixo do mundo". Situada no centro ou coração místico do cosmos, a cruz transforma-se, simbolicamente, na ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus. A cruz afirma assim a relação básica entre o mundo celestial e o terreno. Em outras palavras, é através da experiência da crucificação (o conhecimento vivenciado dos opostos) que se chega ao centro de si mesmo (a iluminação).

Carl Jung comenta também que, em algumas tradições, a cruz é símbolo do fogo e dos sofrimentos da vida. Tal concepção parece ter origem no fato de que os dois eixos da cruz estão associados com os dois bastões de madeira que o homem primitivo usava para produzir o fogo, esfregando um no outro até produzir combustão. Um dos bastões era considerado masculino, e o outro, feminino.

CRUZ DE SANTO ANDRÉ:
Símbolo da união do mundo superior com o mundo inferior. Tem esse nome porque segundo a história Santo André foi martirizado numa cruz dessa forma.

CRUZ DE SANTO ANTONIO (TAU):

Reproduz o desenho da letra grega Tau, para os gauleses representa o martelo de Thor. Também com representação de um martelo com duas cabeças (símbolo daquele que se faz comprir( e também símbolo de São Francisco de Assis

CRUZ CRISTÃ:

Também chamado de Cruz Latina, é o mais exaltado dos emblemas da fé cristã. Os romanos utilizavam a cruz feita de duas madeiras como meio de execução de criminosos e inimigos do estado romano. Pela martirização de Jesus Cristo, ela se tornou o símbolo do Cristianismo no mundo religioso. Origem: Foram encontrados bem antes da era Cristã, sinais em formas de cruz, de diferentes formatos, em quase todas as partes do Velho Mundo. Índia, Síria, Pérsia, Egito, em todos foram encontrados inúmeros exemplos .O uso da cruz como símbolo religioso em tempos pré-cristãos e entre povos não-cristãos pode provavelmente ser tido como universal, e em muitos casos estava ligado com alguma forma de culto à natureza.

CRUZ DE ANU:

Os assírios e Caldeus esta cruz representa o céu de seu Deus Anu, para eles esse símbolo sugere a irradiação no espaço de sua poderosa energia em todas as direções.

CRUZ ANSATA:

Importantíssimo símbolo solar egípcio, trata-se da união de dois símbolos, a cruz Tau com um círculo, a cruz ansada na realidade é um hieróglifo, significando VIDA ou ATO DE VIVER e formando parte das palavras SAÚDE e FELICIDADE. Como símbolo gráfico, a cruz ansata expressa uma profunda idéia, o círculo como a vida (o espírito) colocando-se na superfície da matéria inerte para vivifica-lo. Também interpretada como O sol, céu e a terra (horizonte - Representado como o traço transversal). Também interpretada como o homem de braços aberto.


CRUZ SUÁSTICA (CRUZ GAMADA):

Um dos mais antigos símbolos da humanidade, a suástica representa a energia criativa do cosmos em movimento. Por isso ela pode ter dois sentidos: DESTRÓGIRO (Seus braços giram no sentido do relógio - para a direita) e SINISTRÓGIRO, no sentido inverso dos ponteiros do relógio - Para a esquerda. A destrógiro indica o sentido evolutivo do universo, do tempo. O inverso significa a dinâmica contrário, involutiva, o passado. A suástica adquiriu má reputação, devido ao uso simbólico do nazismo, escolhendo-o como símbolo político-ideológico. Leia mais sobre a SUÁSTICA (CLIQUE AQUI)
CRUZ DE MALTA:
Também conhecida como cruz de São João, tem oito pontas, como símbolo místico significa as forças centrípetas do espírito, emblema da Ordem dos Cavaleiros de São João da Ilha de Malta. Também muito usada nas condecorações militares.
CRUZ PATRIARCAL:
Conhecida como Cruz que representava os Bispos, príncipes da igreja primitiva cristã.
De acordo com a cultura popular e influências diversas, a Cruz de Caravaca pode adquirir outros nomes: Santíssima Vera Cruz de Caravaca, Cruz das Missões, Cruz de Lorena, Cruz de Borgonha, Cruz de São Miguel, Cruz Missioneira, Wishing Cross (cultura afro-americana).
O significado é de proteção e devoção, ela é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada.
CRUZ TEMPLÁRIA:
Um círculo com cortes, representando os machados, como símbolo de força, em defesa da fé cristã.
CRUZ DE JERUSALÉM:
Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do antigo testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de cristo. Tal cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar em Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra.
CRUZ DA PÁSCOA:
Chamada por alguns de Cruz Eslava, possui um "braço" superior representando a inscrição colocada durante a crucificação de cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou sua inclinação.
ROSACRUZ:
A cruz o corpo físico, a rosa o eu interior, o espírito. O homem com os braços abertos, saudando o sol, neste caso o Sol representa a LUZ MAIOR. A rosa bem no centro representa a unidade do homem com sua missão cósmica (mundo material e espiritual).
Outra interpretação é que a cruz significa a sabedoria do Salvador, o conhecimento perfeito. A rosa a purificação, o ascetismo que destrói os desejos carnais. A cruz simboliza a força masculina, a rosa a força feminina.

O CÍRCULO

O cosmo gira, as galáxias giram, o sistema planetária gira, a terra em seus movimentos de translação e rotação, todo o universo gira em círculos.
Símbolo da eternidade. Símbolo arquetipal da totalidade, integralidade, junto com a esfera significa proteção, significa o dinamismo psíquico, o mundo manifestado.
É o símbolo da perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo, da unidade, do infinito e do absoluto. Em muitos casos, são atribuídos aos círculos certos poderes mágicos, de proteção contra os seres maléficos e as vibrações negativas. É utilizado em muitas práticas de magias e nos rituais de iniciação.
 MAÇONARIA:
O CÍRCULO, com significado bem definido e aceito, tanto simples, ou "limpo", quanto com a inscrição de outras figuras no seu interior. Assim, pode-se considerar:
CÍRCULO - é o símbolo universal do infinito, do universo, do todo. Conhecido, também, como "o olho fechado de Deus".
CÍRCULO COM PONTO NO CENTRO - conhecido como "o olho aberto de Deus", é a representação simbólica da primeira manifestação divina, ou do princípio criador.

CÍRCULO COM TRIÂNGULO EM SEU INTERIOR - simboliza o ternário divino, ou o princípio espiritual dentro do todo, do universo (que é o círculo).
CÍRCULO COM QUADRADO EM SEU INTERIOR - simboliza o princípio material, ou quaternário, dentro da totalidade, do universo.
CÍRCULO COM CRUZ NO SEU INTERIOR - formado pelo círculo e por duas retas, uma vertical e outra horizontal, que se cruzam, dividindo o círculo em quatro partes iguais, é o símbolo do momento inicial da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino.
CÍRCULO DIVIDIDO - formado pelo círculo, cortado, horizontalmente, por uma reta que o divide em duas partes iguais, simboliza a primeira divisão do princípio divino, em duas polaridades opostas e que se complementam: uma ativa (masculina) e outra passiva (feminina).
CÍRCULO MÁGICO - Dois círculos concêntricos, com desenhos geométricos, sinais, com uma estrela no meio mágicos, dentro do círculo, é uma ferramenta mágica de comunicação entre os dois planos, servindo como evocação, proteção e portal de acesso com o astral. Os pontos traçados da umbanda e do candomblé são exemplos típicos.

O círculo também está presente num importante símbolo da alquimia, o da Pedra Filosofal.
Nesse, há as figuras de um homem e de uma mulher --- representando a eternidade --- dentro de um círculo, inscrito num quadrado,que, por sua vez, se inscreve num triângulo, estando, todo o conjunto, incluído num círculo maior. O símbolo, para a alquimia oculta, simboliza a transmutação do quaternário inferior (quadrado) no ternário divino (triângulo), superior ao Homem.
Não se considera como um símbolo o chamado "Círculo Mágico", usado, obviamente, em operações de magia. Essa figura é formada por um círculo, no qual se inscrevem um triângulo, um quadrado e uma estrela de cinco pontas, sendo traçada no solo e tendo, como finalidade, proteger o evocador dos ataques das potências malignas invocadas.

Em Maçonaria, o Círculo é um símbolo muito importante e também representa o Universo, o Cosmo, a Totalidade. Mas, nela, existem as variações, ou as figuras compostas:

O Círculo entre Paralelas Tangenciais e Verticais é também importante símbolo maçônico e, como essas paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio, a figura mostra que o Sol não transpõe os trópicos e recorda, ao maçom, que as concepções metafísicas e a consciência religiosa de cada obreiro são de foro íntimo e, portanto, invioláveis.

O Círculo com Ponto do Meio, também é, como ensinamento maçônico, importantíssimo, pois o ponto no centro do círculo representa um local estático: quando uma roda (círculo) gira, todas as suas partes movem-se, com exceção do ponto central, que fica estático.
Ele é, assim, o local de menor turbulência, de menor agitação (alguns o assimilam, inclusive, à Câmara do Meio, o que é um raciocínio forçado). É o centro, onde a inteligência é iluminada pela Luz da Verdade e onde se encontram os verdadeiros Mestres, que, depois do estudo e da profunda meditação, podem melhor compreender os mistérios da Natureza.
Sendo o ponto de nula turbulência, onde, simbolicamente, não reinam as paixões humanas, é onde o Mestre tem a lucidez necessária para evitar os erros e as falhas humanas.

O Círculo com o Triângulo no centro, que simboliza o princípio espiritual dentro da totalidade, e o Círculo com o Quadrado no centro, simbolizando o princípio material dentro do todo, também podem ser encontrados em alguns Altos Graus maçônicos.

Deve-se considerar também o Círculo onde se inscreve o Triplo Tau, próprio do Real Arco do Emulation, onde alguns autores vêm o símbolo da cruz, segundo o esoterismo cristão.

Do livro "Consultório Maçônico" - Vol. IV
Editora. A Trolha - 1a. ed. 1994.

OS CHAKRAS:
São rodas, girando, usinas energéticas, espirais, cônicas, em espirais. O espiral é o arquétipo do cosmo, da evolução, siginifica a evolução energética. Visto de cima uma espiral é um ponto que vai circulando se abrindo exteriorizando ou interiozando movimentos condutores de energia.

TRIÂNGULO

Nas escolas esotéricas o triângulo significa a trindade divina que é: harmonia, perfeição e sabedoria.
TRIÂNGULO EQUILÁTERO:
O triângulo tem uma grande significação espiritual. O Triângulo equilátero simboliza os ternários ou tríades sagradas, conceito comum à maioria das religiões (exemplo: Tríade Hindu, taoista, a trindade cristã (Pai, filho, espírito santo), na maçonaria, nas religiões, principalmente no judaismo, o triângulo positivo e negativo, formam a estrela de Salomão. O triângulo isolado, representa a neutralidade. Representa o equilíbrio de três forças divinas. Representa acima de tudo O trino, a TRINDADE. Ver estrela de Salomão
TRIMURTI: Palavra sancrista que significa "três formas" ou "três faces". Designa essa trindade hindu constituída pelos deuses: Brahma, Shiva e Vishnu, que são 3 forças cósmicas: criação, conservação, destruição.
TRIÂNGULO ISÓSCELES POSITIVO:
O triângulo com dois lados iguais e o ápice agudo voltado para cima simboliza o ternário masculino evolutivo. Representa o anseio do espírito em se libertar da matéria.





TRIÂNGULO ISÓSCELES NEGATIVO:
Esse mesmo triângulo com a ápice voltada para baixo significa o ternário feminino, principio espiritual voltado para a matéria.
Em geral o triangulo negativo, tem uma significação correspondente ao que está com a ponta voltada para cima. Ou seja o que está embaixo é igual ao que está encima e vice-versa.
Porém o primeiro voltada para o espírito, o segundo voltado para a matéria.

OLHO QUE TUDO VÊ:
O Olho da Providência ou o Olho que Tudo Vê é um símbolo exibindo um olho cercado por raios de luz ou em glória, normalmente dentro de um triângulo. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade. Está estampada na nota de 1 dólar americano.
Origem
Na sua forma atual, o símbolo apareceu primeiro no oeste durante os século 17 e 18, mas representações do Olho que Tudo Vê pode ser encontrado já na Mitologia Egípcia, no Olho de Hórus. Em descrições do século XVII o Olho da Providência algumas vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente é visto como uma referência mais explícita da Trindade de Deus, no cristianismo.
Também é um símbolo Maçon, evocação da idéia de Deus Representada pelo Triângulo, Delta Luminoso ou por Três . O Olho que Tudo vê aparece na torre da Catedral de Aachen.

A ESTRELA

ESTRELA DE DAVID:

Estrela de David (em português europeu) (em hebraico: מגן דוד, transl. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos mágicos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate.
Estrela de Belém, no qual os reis magos seguiram até chegar até o menino Jesus.
Esotericamente, TRIANGULO QUE APONTA PARA CIMA, é o Karma ativo, a luz parte da ponta, se abrindo em leque para baixo, na relação da UMBANDA está relacionada com duas mãos postas voltadas para cima, em oração aos senhores da luz, reproduz a elevação cósmica. O espiritual.
O triangulo voltado para baixo, significa a lei da execução, o karma passivo, na Kimbanda o triangulo negativo são mãos postas voltadas para baixo, em oração ao senhores da forma (plano concreto).
A união dos dois, resulta no HEXAGRAMA que é a Harmonia dos opostos. Simboliza o reencarnação do homem na terra, o RESGATE e a ASCENÇÃO, o espiritual e o carnal.
PENTAGRAMA:
A estrela de 5 Pontas, O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.
Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional.
Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo).
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo.
Os Templários foram dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa o Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina. Agrippa (Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo.
Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (A Quinta Essência dos alquimistas e agnósticos).
Na Maçonaria, o Laço Infinito (como também era conhecido o pentagrama, por ser traçado com uma mesma linha) era o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo entrelaçado ao trono do mestre da Loja.
PENTAGRAMA INVERTIDO (SIMBOLO DAS FORÇAS DO MAL)
Com Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant), o pentagrama pela primeira vez, através de uma ilustração, foi associado ao conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama microcósmico ao lado de um pentagrama invertido (formando a cabeça do bode, Baphomet).
O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos à partir de 1940 com Gerald Gardner. Sendo utilizado nos rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois do deus, surgindo assim a nova religião Wicca. Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela bruxaria e Wicca, que à partir de 1960, torna-se cada vez mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera uma reação da Igreja da época, chegando ao extremo quando Anton LaVey adota o pentagrama invertido (em alusão a Baphomet de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz com que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido ou não) seja sinônimo de símbolo do Diabo, difundindo esse conceito para os cristãos. Assim naquela época, os Wiccanos para se protegerem dos grupos religiosos radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama.
Até hoje o pentagrama é um símbolo que indica ocultismo, proteção e perfeição. Independente do que tenha sido associado em seu passado, ele se configura como um dos principais e mais utilizados símbolos mágicos da cultura Universal.

A ESPADA



Espada é um símbolo medieval, místico, bélico, mágico pela sua força visual. Arma da justiça, da luta, da força e mortal. A espada está relacionado ao homem com coragem. Símbolo dos justiceiros, da ação e da vontade. A espada significa o exterminio físico, a destruição de um obstáculo, espiritualmente significa a determinação.




Segundo Zari "... a espada é o princípio ativo dentro de nós que desponta em nossa consciência e penetra vigorosamente até as profundezas da mente inferior, guerreando contra a nossa escuridão e a nossa ignorância, revolvendo e atraindo para o campo aberto da nossa consciência as partes adormecidas, inconscientes do nosso próprio ser, expondo-as ao exame impessoal da consciência.Ela é a força primordial da vontade criadora que penetra todo o espaço consciente em todos os seres vivos.
A presença da consciência ativa, que é o símbolo da espada em forma de vontade agente é primordial para a ativação da evolução de todos os seres. A Vontade (a espada) é sucedida pela compreensão (o candelabro) e pelo equilibro da ação (a balança) que por sua vez é sucedida pelo sentimento de auto-sacrifício e a oferta de si mesmo (a cruz) e pela sabedoria e conhecimento das leis da natureza (o cálice), o amor materno e instintivo da natureza criadora de todas as formas (a esfera) e por fim, o poder gerador e transformador de toda a natureza, o fogo (a verga).
A espada é o único princípio consciente em nossa natureza. Ele alimenta as faculdades inerentes do ser vivo e desperta nos outros símbolos o seu princípio ativo, isto é, com a consciência pode haver compreensão, equilíbrio, auto-sacrifício, acumulo de sabedoria, sentimento de amor manifestado e também o impulso criador e transformador...A Espada é o símbolo dos símbolos porque com a força da sua vontade cria e transforma qualquer aspecto do espírito, é a força do nada imanifestado agindo no todo como senhor da sua criação."
FLAVIO MARTINS PINTO ressalta em seu artigo que Muitos a tratam apenas como uma peça metálica e que só o oficial detém.
Entretanto, a cultura oriental nos revela uma expressiva sabedoria em relação a este símbolo militar.
Para compreendê-la, devemos concebê-la como uma trilha a ser percorrida, a exemplo das artes marciais, que possuem um caminho interno constituído na forma de uma senda espiritual.
Esta senda, dentro das artes guerreiras, é chamada de BUDO, e sua maior expressão é, sem dúvida, a conhecida pelos mestres como I AI DO. E esta é , dentre aquelas artes, a mais refinada e conservadora do espírito do BUDO. Utiliza-se a espada –Kataná- como arma cerimonial e seu treinamento e sua disciplina consistem em dominar o desembainhar, o corte e o embainhar dessa arma.
Manejar bem a espada é uma tarefa difícil, mas não só pelo aspecto técnico, que é exigido a níveis próximos da perfeição, como pelo equilíbrio e pela capacidade de discernimento do praticante. A espada é símbolo da vontade do espírito e deve ser tratada de modo especial. As katanás no Japão possuíam um tratamento singular desde sua forja, que era executada artesanalmente por monges que dedicavam toda sua vida a esse sagrado ofício.
A manufatura da espada japonesa não era um simples ato de fabricar um objeto para uma batalha ou utilização específica: o mestre-espadeiro colocava seu espírito em todas as fases da fabricação, chegando ao ponto de abster-se de sexo, bebidas, carne e da presença das pessoas comuns durante todo o processo. Seu ateliê era um santuário sagrado, sendo o aço dobrado sobre si próprio em operações de forjamento sucessivo. O sentimento colocado em cada martelada era um ato religioso que conferia um espírito à sua lâmina, nas imersões na água, nas passadas na pedra de afiar, e a deixava viva com a energia de seu criador.
Existe uma história que é relacionada ao espírito do artesão que era colocado nas fibras do aço: o mais famoso armeiro japonês- MASSAMUNÉ, conhecido pelo seu espírito bom, sempre que podia ajudava as pessoas de seu vilarejo, via suas obras como um objeto artístico e instrumento para a busca da paz. Seu melhor discípulo foi MURAMASA, que apesar de aprender toda a técnica da arte, possuía um espírito ruim,e devido a isso foi excluído do ateliê.
Conta-se que ao colocar-se duas espadas, uma de MASSAMUNÉ e outra de MURAMASA em um regato, quando folhas são jogadas na água, elas são atraídas e cortadas pela lâmina da segunda e repelidas pela primeira. Isto é relacionado pelos estudiosos ao sentimento ruim que Muramasa colocava em suas lâminas.
Ao conhecer esta arte marcial, a sublime arte de guerrear e de viver dos samurais, percebi sua semelhança com o ofício das armas e a destinação do oficial na estrutura militar de paz e de guerra.
Lembrei da espada do samurai, que deve sempre estar bem limpa, polida, pura e sem nódoas, pois representa sua alma, segundo o célebre Shogun TOKUGAWA IEYASU. A espada do oficial das Forças Armadas também.
De acordo com Helena Pietrova Blavatsky, na sua Doutrina Secreta, “ existe um outro aspecto em que ela simboliza:-... a luta que o homem deve conduzir contra os “Inimigos da Luz” e contrários à ordem e à Unidade de Deus. A “guerra” sempre estabeleceu o equilíbrio e a harmonia (ou justiça) e assim, proporcionou a unificação de certo modo, dos elementos em oposição entre si.
Segundo Sergio Pereira Alves a espada é o símbolo da virtude, bravura, bem como de sua função, o poder. O poder tem um duplo aspecto: o destruidor (embora essa destruição possa aplicar-se contra a injustiça, a maleficência e a ignorância e, por causa disso, tornar-se positiva); e o construtivo, pois estabelece e mantém a paz e a justiça. Ela é o emblema do rei. Quando associada à balança, ela se relaciona mais especialmente à justiça: separa o bem do mal, golpeia o culpado.
Símbolo guerreiro, a espada é também o símbolo da guerra que representa uma guerra interior, e esta pode ser igualmente a significação da espada trazida pelo Cristo (Mt 10, 34). Além do mais — sob seu duplo aspecto destruidor e criador — ela é um símbolo do verbo, da palavra.
A espada é também a luz e o relâmpago: a lâmina brilha; a espada sagrada japonesa deriva do relâmpago. A espada do sacrificador védico é o raio de Indra (o que identifica ao vajra).
Ela é, portanto, o fogo: os anjos que expulsaram Adão do Paraíso tinham espadas de fogo. Do mesmo modo, a espada do Vishnu, que é uma espada flamejante, é o símbolo do conhecimento puro e da destruição da ignorância.

EXCALIBUR
Já na Wikipédia que não cita a fonte Excalibur ou Caliburn é a lendária espada do Rei Arthur. Por vezes são atribuídas a ela poderes mágicos como cortar aço ou é associada a legítima soberania da Grande Britânia. Às vezes Excalibur e a Espada na Pedra (a prova da linhagem de Arthur) são ditas como sendo a mesma arma, mas em diversas versões elas são consideradas diferentes. Em galês, a espada é chamada Caledfwlch.

A Espada de Cesar (O mito do mito)
Os romanos, nunca foram criativos para criar símbolos míticos, prova disso, que copiaram a mitologia grega e seus Deuses na íntegra, apenas trocando os nomes (Júpiter = Zeus e por aí vai), também não tinham amuletos, objetos mágicos, isso não combina com a índole italiana nem tampouco com os velhos Romanos, portanto é um mito sem provas históricas, A ESPADA CESARS CALIBUR é só existe no filme “A última Legião”, portanto é uma invenção do seu criador Manfredi.
Mas já espalha-se na internet como um fato histórico:
” ... que a verdadeira espada Excalibur foi uma criação de Julio Cesar, General, Cônsul e Ditador de Roma. Quando César tomou o poder, mandou forjar uma espada com seu nome que se denominava "Cesars Calibur" e guardava essa espada como um grande tesouro. Quando foi morto, a espada junto com outros pertences foi levada e guardada em um local secreto. Quando a expedição de Ricardo Coração de Leão estava a caminho de Jerusalém, parou em um mosteiro para passar uma noite e lá Ricardo ganhou de presente uma espada que já estava guardada a anos”.
- Essa informação portanto não tem respaldo histórico, é apenas uma invenção cinematográfica, UM MITO do MITO.

ÁRVORE

Tema simbólico mais rico e mais difundido. Símbolo da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu, ela evoca todo o simbolismo da verticalidade. 
Árvore põe igualmente em comunicação os três níveis do cosmo: o subterrâneo, através de suas raízes sempre a explorar as profundezas onde se enterram; a superfície da terra, através de seu tronco e de seus galhos inferiores; as alturas, por meio de seus galhos superiores e de seu cimo, atraídos pela luz do céu.
Simbólica: raízes (terra); galhos (céu) — universalmente considerada como símbolo das relações que se estabelecem entre a Terra e o Céu. (1)
FIGUEIRA
Assim como a oliveira e a videira, é uma das árvores que simbolizam a abundância. Também ela, porém, tem seu aspecto negativo: quando seca, torna-se a árvore do mal e, na simbólica cristã, representa a Sinagoga que, por não ter reconhecido o Messias da Nova Aliança, já não tem frutos; do mesmo modo representará particularmente as Igrejas cujos ramos tiverem sido dessecados pela heresia.
A figueira simboliza a ciência religiosa.
Jesus amaldiçoa a figueira. Deve-se notar que Jesus se dirige à figueira, ou seja, à ciência que essa árvore representa. (1)
CARVALHO
O Carvalho, em todos os tempos e por toda a parte, é sinônimo de força: e essa é claramente a impressão que dá a árvore na idade adulta. Aliás, carvalho e força exprimem-se pela mesma palavra latina: robur, que simboliza tanto a força moral como a força física.
De acordo com certa passagem da obra de Plínio, o Velho, que se apóia sobre a analogia do grego (drus), o nome dos druídas está em relação etimológica com o nome de carvalho; daí resulta a tradução homens de carvalho, que conseguiu se introduzir até mesmo nas obras eruditas modernas.
O nome druida é, etimologicamente, o da ciência (dru [u] idos muitos sábios) e há uma primeira equivalência semântica com o nome do bosque e da árvore (-vid). Mas a árvore é, também, um símbolo de força, e os druidas celtas têm direito à sabedoria e à força. (1)


VIDEIRA
Nas religiões que cercavam a antiga Israel, a videira passava por ser uma árvore sagrada, até mesmo divina, e seu produto, o vinho, como bebida dos deuses. Encontramos um vago eco dessas crenças no Antigo Testamento (Juízes, 9, 13; Deuteronômio, 32, 37 s.).
Desde a sua origem o simbolismo da videira adquire um aspecto eminentemente positivo.
A videira é, antes de tudo, a propriedade e, assim, a garantia da vida e o que lhe dá o seu valor: um dos bens mais preciosos do homem (1 Reis, 21, 1 s.). Uma boa esposa é para o marido como uma videira fecunda (Salmos, 128, 3). 
Jesus proclama que ele é a verdadeira cepa e que os homens não podem pretender ser a videira de Deus se não permanecerem nele. De outra forma, não passam de galhos secos que só servem para ser lançados ao fogo (João, 15, 1).
Em Mateus, 21, 28-46 a videira, na parábola dos vinhateiros homicidas, designa o reino de Deus que, inicialmente confiado aos judeus, será passado a outros. 
O simbolismo da videira estende-se a cada alma humana. Deus é o vinhateiro que pede a seu filho que visita a vinha (Marcos, 12, 6). E, substituindo Israel, o Cristo tornar-se-á, por sua vez, comparável a uma videira, sendo o seu sangue o vinho da Nova Aliança. (1)
(1) CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1998.