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Este é um blog pessoal,todo o material aqui exposto foi pesquisado na internet,livros,textos,fotos,imagens,vídeos,músicas,etc...

Quero deixar claro que não é minha intenção violar direito autoral algum, portanto, se alguém encontrar algo que seja de sua autoria e que encontra-se sem os devidos créditos, peço por gentileza avisar-me,pois procuro sempre postar a fonte e ou autor., o mesmo será corrigido imediatamente e ou até mesmo excluído se for a exigência.

Tenho a certeza de que tudo que e postado na internet deve ser passado para todos que procuram conhecimento e elevação espiritual, pois tenho com migo e meus guias que tudo que for bom deve ser transmitido a fim de passar o conhecimento a todos.

Desde de já agradeço a compreensão de todos.

Axé! Que Deus esteja no coração de cada um.

Tenda de Umbanda 2 Caboclos

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FIRMEZA DA LINHA DE BAIANOS



Material necessário:
7 velas amarelas (palito)
7 Côcos (seco sem fiapos)
7 fitas de cetim amarelas com 1 cm de largura e 70 cm de comprimento (preferível 1 metro)
1 pemba branca

Procedimentos para a Firmeza:
1. Abertura da gira normalmente (conforme segue cada terreiro)
2. Cantar para Oxalá abençoar os côcos, pois ele é o regente deste fruto, em seguida cantar para Iansã firmar a força sobre eles.
3. Riscar os côcos da seguinte forma:
1º riscar de comprido em cruz, como na figura ao lado

FIRMEZA DE PRETO VELHO NO CEMITÉRIO.


Muitos médiuns e dirigentes de Umbanda acreditam que basta incorporar seus guias para que eles comecem a trabalhar no atendimento às pessoas que vão aos centros em busca de auxilio.
Mas isto não é verdade e antes de um medium começar a dar atendimento ele deve firmar seus guias nos seus campos de atuação, sob a irradiação dos orixás que os regem e sustentam seus trabalhos.
Mesmo que um medium já esteja incorporando muito bem seus guias, ainda assim é preciso que ele firme todos os seus guias antes de começar a dar passes e consultas, e em hipótese alguma deve deixar para depois estes procedimento básicos e indispensáveis a um bom trabalho de atendimento às pessoas necessitadas.

Assentamentos de forças e poderes Final

O que é uma Firmeza?
A firmeza de uma força ou de um poder; pode ser feita ao redor de um assentamento ou independente dele.
Firmar um guia espiritual ou um Orixá significa proporcionar-lhe condições mínimas para que tenha um ponto fico onde receba os pedidos de auxilio; de oferendas, etc.
A firmeza assemelha-se a um assentamento, mas tem menos recursos ou poderes de realização, pois é uma simplificação dele e destina-se a facilitar a atuação das entidades.
Um assentamento cria um vórtice e um campo eletro-magnético que interagem com outras dimensões da vida de forma permanente, sendo em si um “ponto de força” localizado nas dependências do terreiro.
Enquanto uma firmeza cria um ponto de sustentação para as ações da entidade firmada, dando-lhe um pouco mais de segurança para que possa resistir às reações das suas atuações em beneficio das pessoas necessitadas do seu auxilio.
• Um assentamento assemelha-se a uma fortaleza que abriga um exército completo, com todas as suas divisões.
• Uma firmeza assemelha-se a instalação avançada de uma divisão.
No assentamento estão todas as divisões, na firmeza está somente uma ( a da entidade firmada).
• Um assentamento é algo definitivo, uma firmeza pode ser transitória.
• Um assentamento deve ser iluminado de forma permanente e deve ser alimentado periodicamente com elementos predeterminados.
 Uma firmeza pode ser iluminada periodicamente e pode ser realimentada de vez em quando.
Um assentamento deve ter um dia definido na semana para ser iluminado e realimentado; já uma firmeza, deve ser iluminada e realimentada sempre que o seu zelador fizer um novo pedido de auxilio à entidade firmada.
 Assentamento e firmeza são similares e a segunda é uma simplificação do primeiro, mas tem as mesmas funções, que é protegerem, sustentarem e ampararem algo ou alguém. 
Fonte: Rituais Umbandistas - Rubens Saraceni - Ed. Madras

Assentamentos de forças e poderes 2° parte

O que é um assentamento?
Assentamento é o local onde são colocados alguns elementos com poderes magísticos, com a finalidade de criar um ponto de proteção, defesa, descarga e irradiação.
Um assentamento pode ser destinado a uma só força ou poder ou a várias. Mas, em geral, faz-se um para cada força ou poder que se deseja assentar.
- Por que assentar uma força ou poder?
Bom, as forças vivem no plano espiritual e os poderes vivem no plano divino da criação, e, a  partir deles, enviam-nos suas vibrações, auxiliando os trabalhos espirituais que são realizados nos Centros de Umbanda.
Esse auxílio é natural porque se processa religiosamente. Mas, como em um trabalho espiritual vem pessoas com poderosas cargas negativas, é preciso que exista no plano material pontos de descarga que possam absorvê-las e enviá-las de volta à faixas vibratórias negativas.
Esta é um a das funções de um assentamento de força e de poderes.
A entidade assentada (Orixá ou Guia Espiritual) tem no assentamento elementos com poderes mágicos, os quais utiliza ativando-os segundo as necessidades do Centro, do trabalho espiritual e dos médiuns.
Em regra, faz-se um assentamento central e daí em diante começa a firmeza de outras forças ou de outros poderes ao seu redor, aumentando seu campo de ação e de atuações.
Se é o assentamento de um Orixá, outros não devem ser assentados ao redor ou ao lado dele, porque cada um é um poder realizador em si mesmo, e dois ou mais assentamentos dentro de um mesmo ambiente criam dois pontos distintos que farão a mesma coisa e o recomendado é que, caso alguém queira assentar dois ou mais Guias ou Orixás, então deve reservar um ambiente para cada um, separando-os e isolando-os para que suas vibrações, irradiações, ações e atuações não se misturem e não se confundam. Por isso existem os assentamentos e a firmezas.
Os assentamentos criam vórtices ou “pontos de forças”, enquanto as firmeza de outros guias e Orixás dotam-no de um maior poder de realização.
Esse aumento de poder de realização deve-se ao fato de que os Guias e os Orixás firmados ao redor do assentamento central “emprestam-lhe suas forças e poderes e abrem-lhe seus campos de ações e atuações, aumentando o leque de opções ao Guia ou ao Orixá assentado, que lhe repassará atribuições às quais exercerão com desenvoltura, porque terão no assentamento um poderoso ponto de descarga, de proteção e de auxílio nas suas ações mais profundas.
Normalmente se assentam o guia-chefe e o Orixá regente da coroa do dirigente espiritual, assim como ao seu Exu e/ou sua Pombagira guardiã.
• Os assentamentos do Guia-Chefe e do Orixá devem estar localizados dentro da cosntrução que abriga o terreiro.
• Os assentamentos do Exu e/ou da Pombagira guardiã devem ser feitos do lado de fora da construção principal que abriga o terreiro, ainda que também possa estar dentro de outra construção de menor porte.
O ideal ( ainda que isso nem sempre seja possível) é que os assentamentos dos Orixás e dos Guias-Chefes da direita e da esquerda se localizem em cômodos isolados e com acesso restrito, inacessível ao público.
Quando o centro não tem espaço para tanto, aí o recomendado é que assentem o Orixá e o guia-chefe da direita sob o altar e o Exu e/ou a Pombagira guardião em uma casinhola na entrada do terreno que abriga o terreiro.
Centros localizados em terrenos e construções amplas tem mais facilidade para fazê-los. Já nos menores, aí é preciso um pouco de criatividade para fazer os assentamentos e as firmezas ao redor.

Assentamentos de forças e poderes 1° parte

Por Rubens Saraceni
Introdução:

Uma das maiores dificuldades para os médiuns umbandistas encontra-se no campo dos assentamentos de forças e de poderes que lhes darão a sustentação, a defesa e o amparo em seus trabalhos ou em suas sessões espirituais.
O assunto é complexo e sua abordagem é delicada porque, tal como no campo das oferendas, algumas coisas mudam de pessoa para pessoa e o que é certo e necessário para uma não é para outra força (ou outro poder).
Comecemos por definir o que é força e poder:
• Usamos a palavra força para o que é espiritual ou provem do espírito.
• Usamos a palavra poder para o que é divino ou provem da divindade.
O que é espiritual não é divino e vice versa. Logo, é necessário que usemos as palavras que diferenciem e classifiquem corretamente as entidades que formam o lado invisível da criação e que estão dando sustentação a Umbanda.
• Poder é algo permanente, estável e realiza-se por si só na vida de seus beneficiários, não dependendo de nada além de Deus para influir sobre tudo e todos em seu campo ou faixa de atuação.
• Força é algo transitório, instável e em permanente evolução, as vezes mostrando-se em seu estado potencial e outras mostrando-se em atividade, sempre dependendo da existência do poder para ser colocado em movimento e beneficiar-nos.
Há diferença entre poder e força e entre divindade e espírito.
A divindade é o poder, o espírito é a força!
A divindade realiza-se por si na vida dos seres porque é em si a ação, enquanto o espírito só pode e consegue agir sobre os seres se a divindade lhe conceder poderes para tanto.
Tomemos como exemplo o Orixá Ogum e os Caboclos de Ogum, para que não fiquem dúvidas  quanto as diferenças que existem entre poder e força.
• Ogum é Orixá ordenador da criação e modelador do caráter e da moral dos seres, visto que ele é o poder em si manifestado por Deus para atuar sobre tudo e todos ao mesmo tempo sem que nunca perca seu poder se atuação; nunca se enfraqueça; nunca deixe de ser onipotente, onisciente e oniquerente.
Ogum é o poder de Deus em ação permanente, imutável e intransferível; o que Ogum faz só Ogum pode e consegue fazer.
Ele independe de algo mais de Deus para ser o que é ou como é, e nada posterior ou inferior a ele influencia-o ou altera esse seu estado de ser e de poder.
Ele modela o caráter e a moral dos seres. Independentemente de sua vontade, sua influencia se faz sentir na própria consciência de todos os transgressores das leis divinas e humanas, não importando se conhecem ou não Ogum, pois “ogum é um dos nomes humanos já dados a esse poder, que já recebeu outros nomes e no futuro receberá outros.
Tenha o nome que lhe for dado, ainda assim ele continuará a ser o que é: o poder modelador do caráter e da moral dos seres e o ordenador divino dos procedimentos.
O poder de Ogum é inalterável, estável, permanente e independe de um nome para atuar sobre tudo e todos em sua faixa ou campo de atuação na criação.
Isso, para nós, é o poder e está bem definido!
Quanto a força pegamos como exemplo para defini-la os Caboclos de Ogum, para que fique bem claro o seu significado.
Um Caboclo de Ogum é um espírito em constante evolução consciencial e, a partir dessa sua evolução, novos campos ou faixas de atuação vão lhe sendo abertas pelo Orixá ou poder Ogum.
Quanto mais o Caboclo de Ogum evolui e se aperfeiçoa consciencialmente, maior é o seu campo de ação e maior é seu poder de atuação sobre outros seres espirituais, aos quais ampara, direciona e modela no caráter e na moral.
Enquanto atua de dentro para fora dos seres, o Caboclo de Ogum atua de fora para dentro.
• O poder realiza-se por si só.
• A força só se realiza por intermédio de algo ou de alguém.
• O poder tem atuação permanente e atua “por dentro” das coisas ou dos seres.
• A força tem atuação limitada no tempo e atua “por fora” das coisas ou dos seres.
O poder regula a natureza, seja a de um ser ou do meio em que ele vive, proporcionando-lhes estabilidade e equilíbrio interior.
A força altera essas naturezas, proporcionando-lhes alterações e reequilíbrios ou adaptações exteriores.
Em um meio cuja a natureza é fria, tal como as regiões próximas dos pólos, vivem seres (animais, aves, peixes, plantas, etc.) específicos dele. Já nós, os seres humanos, se quisermos viver nessas regiões, temos que construir moradias especiais; temos de cobrir nosso corpo com roupas especiais e temos de trazer de longe alguns artigos indispensáveis à nossa sobrevivência.
• A natureza terrestre é regulada pelo poder. Nós recorremos à força para alterarmos o meio natural de alguma forma, adaptando-o externamente às nossas necessidades porque, “internamente”, as regiões polares sempre serão frias e não conseguiremos mudar esse seu “estado”.
Recorrendo a esse exemplo, podemos diferenciar o poder e a força porque enquanto poder ele faz os pólos serem como são e esta, enquanto força, só pode alterá-lo se criar adaptações para que os seres não pertencentes à sua natureza neles sobrevivam.
O poder de Ogum, por modelar de dentro para fora, faz com que os meios sejam como são, cada um com sua natureza específica. E o mesmo faz os seres, proporcionando uma natureza intima especifica para cada espécie.
• Os peixes são como são.
• As aves são como são.
• Os bichos são como são.
Vivendo em seus habitats naturais, são hoje como eram no passado pré-historico e esse “modo de ser” de cada espécie permaneceu inalterado ao longo dos tempos. Se ocorreram mudanças, elas foram “por fora”, para adaptá-los a algumas mudanças físicas e climáticas.
Conosco também ocorreu isso e “internamente” somos os mesmos que éramos quando Deus nos criou.
Nossa natureza íntima permaneceu inalterada e, se ocorreram mudanças, foram externas.
• O poder modela as coisas (natureza, seres, espécies inferiores, etc) de dentro para fora, dando-lhes um estado específico que é permanente, diferenciando umas das outras e qualificando-as.
• A força entra em ação quando as alterações exteriores começam a descaracterizar as coisas, desqualificando-as ou desequilibrando-as.
Por isso Ogum (o poder) tem nos espíritos graduados como instrumentos da lei suas forças, que são colocadas em ação sempre que as atuações de dentro para fora já não são suficientes para manter o equilíbrio.
É nesse ponto, nessa necessidade da atuação de fora para dentro, que os espíritos (a força) adquirem importância e tornam-se indispensáveis para a manutenção do equilíbrio entre o lado interior e o lado exterior dos seres, dos seres e da própria criação como um todo.
Como o lado divino da criação atua de dentro para fora e os Orixás vivem no seu lado divino, foi preciso a criação de algo que permitisse a exteriorização desse poder e sua colocação em ação a partir do próprio meio em que os seres vivem.
Dessa necessidade surgiram os santuários naturais, os templos, os altares, os assentamentos, as firmezas, as oferendas, as imagens, os instrumentos mágicos, etc.
Não se trata de animismo, de paganismo, de idolatria, de fetichismo etc., mas de formas de exteriorização do poder para que melhor ele possa nos auxiliar e nos beneficiar “dentro” do próprio meio em que vivemos.
Como nosso assunto são assentamento de poderes e de focas pelos médiuns e dirigentes espirituais umbandistas, cremos que está justificado o ato de assentarem os orixás e guias espirituais para que melhor possam ajudar as pessoas necessitadas desse auxilio adicional que Deus nos franqueou e colocou à nossa disposição.
Um assentamento é um local especial porque nele há um portal “tridimensional” que interage de forma permanente entre as três dimensões ou lados da vida: o lado divino, o natural e o espiritual.
Essas três dimensões ou lados da vida já interagem de forma permanente nos santuários naturais consagrados aos poderes e às forças e neles podemos entrar e trabalhar em nosso benefício ou no dos nossos semelhantes.
Mas em nossa casa ou em nosso centro, aí se faz necessário o auxilio dos assentamentos para que os três lados possam interagir e realizar ações corretas em benefício dos necessitados, sem que estes tenham de ir até a natureza continuamente.
Assentam-se forças divinas, naturais e espirituais.
Esses assentamentos são importantes porque são em si portais multidimensionais e interagem com realidades de vida ainda desconhecidas por nós, os espíritos encarnados.
Mas, como afirmamos no inicio dessa introdução, uma das maiores dificuldades dos médiuns e dirigentes umbandistas reside nesse campo porque há um grande desconhecimento sobre assentamentos e firmezas dos poderes e forças que sustentam e se manifestam por intermédio da religião e da mediunidade dos seus praticantes.
• Um assentamento é algo abrangente e envolve todo um poder.
• Uma firmeza é algo mais limitado e concentra-se em uma entidade, seja ela divina, natural ou espiritual.
Firma-se um Orixá, um ser da natureza ou um espírito! Agora, um assentamento é algo tão abrangente que ele por si só é realizador e é capaz de dar sustentação a todas as ações realizadas dentro do campo abrangido por ele: o Centro de Umbanda.

O Cruzeiro das Almas

O QUE É UM CRUZEIRO DAS ALMAS EM UM CENTRO DE UMBANDA?
Isso da azar? Chama a morte?
OBALUAYÊ, orixa da transmutação cujo nome significa ( REI SENHOR DAS ALMAS) e com base nos muitos mistérios deste grande e amoroso Orixa abordaremos um tema pouco compreendido dentro da Umbanda o CRUZEIRO DAS ALMAS.
Geralmente encontrado dentro dos cemitérios que na Umbanda conhecemos como CAMPO SANTO ou ainda CALUNGA PEQUENA, o CRUZEIRO DAS ALMAS ficou conhecido como ponto de referência para que velas sejam acesas em lembrança e homenagem das pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam levadas a DEUS. Deixamos claro aqui que não levantamos em hipótese alguma criticas para os irmãos de outras denominações religiosas que lá se dirigem no Cruzeiro ( termo mais conhecido e usado ) tomando o fato citado acima somente como exemplo.
Infelizmente também presenciamos em determinados cruzeiros trabalhos de ordem negativa que fogem do conhecimento de quem o fez do sentido religioso que este ponto de forças tem dentro da Umbanda e ainda vale lembrar que em outras situações encontramos sujeira que também é um fator de desrespeito para com Obaluayê e para com os que lá se dirigem.
Um CRUZEIRO DAS ALMAS é uma passagem, ou ainda, um portal onde o espírito passa de um plano vibratório para outro e o Orixa que rege este campo de ação é Obaluayê, mas o cruzeiro serve somente para isso?
Podemos interpretar “plano vibratório[bb]” como campo de energias, isso pode se aplicar a diversas situações que estejamos passando em nossas vidas como por exemplo:
Uma doença física, emocional, uma obsessão complexa ou mesmo simples, magoas, ódios, rancores e todo sentimento de ordem negativa e quando falamos em TRANSMUTAÇÃO nos referimos também a modificação de vibração que nos problemas citados acima seria o oposto ou seja o lado positivo.
Se nos referimos a “planos” podemos ainda simplificar por “passagens” para que de forma simples nos tornemos mais compreendidos que da o título muito conhecido de Pai Obaluayê como também “SENHOR DAS PASSAGENS”
Direcionamo-nos agora para uma casa, centro, tenda de Umbanda onde encontramos nos terreiro sempre um “cantinho” das almas” ou o CRUZEIRO DAS ALMAS. Muitas vezes um determinado guia nos da uma vela branca e nos pede para firma-la no mesmo, logo interpretamos que estamos com eguns, quiumbas ou algum sofredor, mas nos esquecemos que tal qual no campo santo, ali também é um ponto natural e sagrado de Obaluayê e muitas vezes a “vela” não para os outros, mas sim para nós mesmos, para podermos com a ajuda do Pai Transmutarmos algo de ruim ainda que não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós.
Lembramos ainda que o Cruzeiro de um centro tem a função de proteger também a casa de ataques de seres infelizes vampiros espirituais, etc… Como no campo santo é feito.
Como podem ver nada tem a ver um cruzeiro das almas com azar ou chamamentos da morte, isso é fruto de crendices populares e gente infelizmente ainda mal informada dentro e fora da Umbanda.
Além de um campo de proteção para a casa, ali ficam direcionadas as forças do Orixa Obaluayê, para que de forma sagrada e ritualistica elas possam ser evocadas.
Lembramos que o Cruzeiro das Almas é um ponto de luz e devemos sempre quando nos direcionarmos a ele como em qualquer outro campo de força de Orixas, com respeito, bom senso e acima de tudo FÉ.

Tronqueira

 
Casa de Força - Tronqueira

A Casa de Força é o segundo local chave do Terreiro, onde são movimentadas energias com finalidades de defesa, ataque, magísticas, tanto pelos médiuns, quanto pelos Exús. Assim, igualmente como o Congá, sempre deve estar iluminado e absolutamente limpo. Recomenda-se que a Casa de Força seja um cubo com 0,90 X 0,90 X 0,90. Se for maior do que isto, para se ficar lá dentro, fica a critério e sob responsabilidade de cada um. O piso deverá ser o próprio chão (sem cimento, poderá ser coberto com pelotas de argila) e suas paredes internas deverão ser pintadas na cor cinza.
Independentemente da onde ficar a porta da Casa de Força, os elementos têm de respeitar os pontos cardeais, tomando-se por base o Cardeal Leste (Nascente do Sol). Recomenda-se utilizar uma bússola para que se tenha a posição exata do Norte, Leste, Sul e Oeste. Recomenda-se também, que a Tronqueira fique próximo a entrada do Terreiro ou do Santuário.
No seu centro, cava-se um buraco com aproximadamente 40 cm de profundidade e 30 cm de diâmetro (guarda-se a terra). No buraco, coloca-se na seguinte seqüência:



  1. Realiza-se a prece;
  2. Água pura – 1 litro aproximadamente;
  3. Realiza-se a prece;
  4. Pó de ferro – Se não conseguir em uma serralheria, substitui-se por 78 agulhas de aço;
  5. Realiza-se a prece;
  6. Água pura – ½ litro;
  7. Carvão vegetal ou mineral – Aproximadamente 1 a 2 kg;
  8. Realiza-se a prece;
  9. Água pura – ½ litro;
  10. Sal grosso – 2 kg;
  11. Realiza-se a prece;
  12. Água pura - ½ litro;
  13. Areia da praia (mar ou rio) – 2 a 3 kg
  14. Realiza-se a prece;
  15. Água pura – ½ litro;
  16. Terra (aquela que era do buraco) – 2 a 3 kg
  17. Realiza-se a prece;
  18. O sumo e ervas maceradas relativas ao Exú Guardião do Terreiro e ao Exú correspondente a Vibração Original do Médium-Chefe;
  19. Arremata-se o buraco com parte da terra que fora retirada. O que sobrar, pode espalhar dentro da Tronqueira.
  20. Sobre o buraco, coloca-se apenas uma tábua de 40 X 40, com o Ponto Riscado do Guardião do Terreiro;
  21. Faz-se a invocação do Guardião do Terreiro e do Guardião correspondente a Vibração Original do Iniciado;
  22. No meio, finca-se um ponteiro de aço (20 a 30 cm); Colocam-se os metais e pedras relativas aos Guardiões;
  23. Colocam-se as bebidas e os elementos sobre o Ponto Riscado;
  24. Coloca-se a aguardente nas quartinhas, no sentido horário (a primeira será a que estiver do lado esquerdo, próximo a porta da Tronqueira). Enche a quartinha até transbordar e derramando pelo chão, enche a seguinte, e assim por diante. Se for necessário, use mais de uma garrafa. Sobrando aguardente, espalha-se a sobra sobre o chão da casa de força, tomando o cuidado de não molhar a tábua com o Ponto Riscado;
  25. Acende-se a vela de sete dias no centro do Ponto Riscado;
  26. No sentido horário, começando pela de cima, acende-se as três velas simples (estas só serão acesas no assentamento da Casa de Força, nos dias de Giras públicas ou internas e quando acharem conveniente) para a Coroa da Encruza, que é formada pelos Exús: Exú Sr. das 7 Encruzilhadas, Exú Sra. Pomba Gira e Exú Sr. Tranca-Ruas. Entretanto, mesmo que seja para invocá-los, os demais Exús de Lei devem ser invocados também;
  27. Acende-se um charuto e bafora-se 7 vezes dentro da casa de força e o deixa depositado sobre o pires de barro, com o lume virado para fora. Se não usar charuto, basta acender um incenso.
  28. Saúda-se a todos os Exús e em especial o Guardião do Terreiro. E, está pronto!
    Observação: Do item 22 ao 28, toda vez que for manutenção da casa de força. Os itens 20 ao 22, quando for limpar a tábua por algum motivo e no dia de alimentação do Axé.

E os demais itens.

No mínimo, uma vez por semana ou mais vezes se for necessário, faz-se a sua manutenção, substituindo-se os elementos. E, uma vez por mês, no terceiro dia da Lua Nova, alimenta-se o Axé. Retira-se o Ponto Riscado e despeja-se o sumo da ervas do Guardião do Terreiro e do Exú Guardião relativo a Vibração do Médium-Chefe (as folhas maceradas podem ser devolvidas à natureza) sobre a terra.
O Ponto Riscado do Guardião poderá ser pintado com tinta branca ou riscado com Pemba.

Elementos

CARDEAL LESTE

(Independentemente da onde se situa a porta da Tronqueira)

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  1. Quartinha masculina (sem asas) de barro com cachaça;
  2. Taça masculina de vidro ou cristal sem marcas ou desenhos (taça usada para vinho branco ou tinto), com a bebida do Exú Guardião do Terreiro;
  3. Taça feminina de vidro ou cristal sem marcas ou desenhos (taça de champanhe aberta), com champanhe ou sidra;
  4. Cambuca pequena de barro, com pó de café;
  5. Cambuca pequena de barro, com azeite de dendê;
  6. Cambuca pequena de barro, com farinha de mandioca não torrada;
  7. Cambuca pequena de barro, com sal grosso ou fino;
  8. Vela de sete dias branca, sobre um pires de barro;
  9. 1 Ponteiro, metais e pedras relativas ao Exú Guardião do Terreiro e relativo ao Exú Guardião da Vibração Original do Médium-Chefe;
  10. Velas finas brancas sobre pires de barro, para serem colocadas e iluminadas em dias de Giras Internas e Públicas;
  11. Cambuca ou pires de barro para pousar um charuto aceso (com o lume voltado para fora). Pode-se substituir por um incenso de arruda ou guiné ou cânfora.

Observação: Por se tratar de um local de movimentação intensa de energias, não deixar nada mais do que isso dentro da Tronqueira. A exceção das duas taças de vidro ou cristal (masculina e feminina), os demais objetos têm de ser sempre de barro. Sempre que for fazer a manutenção da Tronqueira, cuidado com o que estiver pensando.

Assentamento para Boiadeiros


Quem não sentiu o chão tremer e o corpo bambear ao presenciar a manifestação de um Boiadeiro no terreiro, girando o braço como que a laçar um boi e gritando: - Êi boi! ???
A oportunidade de convivência com a diversidade cultural brasileira que a Umbanda fornece é algo incrível que só vivenciando para poder compreender. Podemos viajar o Brasil todo em apenas uma gira.
Obrigado aos valentes Boiadeiros do Além que nos ampara e nos guia.

“ Estamos a serviço do Criador para tocar seu gado divino, cada filho seu, seu rebanho e cabe a nós laçar aqueles que se perderam ou afundaram em algum brejo da evolução e uma vez laçado vamos recolocar na trilha reta do caminhar. Mais um adeus e lá vamos nós a laçar o boi de meu Deus!”

Assentamento:
01 Pedaço de corda sisal 77cm;
01 pedaço de fita cetim fina 33 cm na cor amarelo, preto e branco;
01 vela 7 dias bicolor amarelo/preto;
01 cigarro de palha;
01 cálice de cachaça.
Faça um laço sem nó com a corda, onde as pontas se encontram amarre as fitas e dê sete nós.
Acenda a vela, cigarro de palha e coloque o cálice tudo dentro do laço.
Toda semana acenda ao menos uma vela palito bicolor amarelo/preto. Na ocasião troque o líquido. Sempre que fizer esta firmeza semanal, pegue o cigarro e dê três baforadas, concentrado nos pedidos e orações.

Oração de assentamento:
“Divino Criador, Divinas Forças Naturais, Divinos Orixás, neste momento vos evoco e peço que imante este assentamento, consagre e o torne um portal por onde os Boiadeiros do astral possam se manifestar, servindo de minha proteção e chave de acesso aos sertanejos de acordo com o meu merecimento. Peço que a força dos peões esteja presente e receba minhas vibrações.”
Ps.: Este é um assentamento universal para a linha de Boiadeiros, que pode ser consagrado a um Boiadeiro específico ou deixar aberta de forma universal.
Faça isto com fé e amor, terá ótimos resultados

Assentamento de Caboclo

Lendo esta carta do Sr. Caboclo Tupinambá, me veio ressonante as palavras do Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas na ocasião da fundação da Umbanda: “Fui padre, meu nome era Gabriel Malagrida, acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da inquisição por haver previsto o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Mas em minha última existência física Deus concedeu-me o privilégio de nascer como um caboclo brasileiro.”
Nesta fala ele ressalta que ser índio foi um privilégio.
Historicamente podemos perceber como a sociedade indígena sempre esteve a frente de nosso tempo no quesito moral e cidadania, a idéia de respeito e amor ao próximo era nato. Quando uma índia ficava viúva, outro índio mesmo casado a recolhia e assumia o papel de marido, para que esta não ficasse sem o amparo de um homem. E tudo era normal. Não existia pecado.
O corpo não representava sensualidade, por isso a nudez era normal. O sexo era uma ferramenta de reprodução e prazer ao casal.
Pensando nisso tudo vejo que os índios jamais precisaram ser catequizados, pois eram naturalmente cristãos, pois tudo o que Cristo tentou pregar, os índios praticavam, só aqueles que pregavam que não haviam entendido a lição do Cristo.
Bem, o Sr. Tupinambá ainda deixou um orientação de como fazer uma assentamento simples da linha de caboclos que pode ser feito por qualquer um, não precisa ser médium e a fundamentação disto é para que se tenha uma porta aberta para a presença e a proteção da força Caboclos. Pode ser feito em casa, no terreiro ou onde achar melhor.
Assentamento para Caboclos


Materiais:

07 pedras quartzo verde;
07 charutos,
01 alguidar médio;
07 folhas de samambaia;
01 quartinha branca macho pequena;
Suco de caju (concentrado);
01 vela 7 dias bicolor branco/verde.

Despeje dentro da quartinha o suco de caju (concentrado). Coloque a quartinha no meio do alquidar. Envolta dela faça um ninho com as folhas de samambaia, acenda a vela na frente do alguidar. Intercale um charuto com uma pedra dentro do alguidar, por cima das folhas em círculo. Acenda todos charutos dando três baforadas na quartinha.
Toda semana acenda ao menos uma vela palito verde. Na ocasião troque o líquido, pode permanecer no máximo 15 dias.
Sempre que fizer esta firmeza semanal, pegue um dos charutos e dê três baforadas, concentrado nos pedidos e orações. Vá rotacionando os charutos. Estes charutos devem ser trocados de três em três meses bem como a samambaia.

Oração de assentamento:

“Divino Criador, Divinas Forças Naturais, Divinos Orixás, neste momento vos evoco e peço que imante este assentamento, consagre e o torne um portal por onde os caboclos do astral possam se manifestar, servindo de minha proteção e chave de acesso aos caboclos de acordo com o meu merecimento. Peço que a força dos caboclos esteja presente e receba minhas vibrações.”

Ps.: Este é um assentamento universal para a linha de caboclos, que pode ser consagrado a um caboclo específico ou deixar aberta de forma universal.
Faça isto com fé e amor, terá ótimos resultados.

Okê Caboclos!

Assentamento da Linha de Baianos:

“Lá na Bahia não se brinca com Baiano... Quebra coco, arrebenta a sapucaia, quero ver quem pode mais...” Saravá os Baianos. Quando estes chegam ao terreiro é só festa, mas saiba uma festa séria, com sentido e bom senso. Com a alegria e o desprendimento típico baiano, estes mensageiros conseguem desbloquear nossas defesas e nos envolvem em seus trabalhos, conseguindo assim com seu jeitinho o objetivo que é falar ao nosso coração.
Penso que o Sr. Zé da Peixeira já deixou bem claro como se fundamenta a Linha dos Baianos, que não é composta só por baianos, mas sim por brasileiros. Vale reforçar que quando vemos em algumas regiões manifestando gaúchos tomando chimarrão, noutro capixaba etc., ali temos espíritos daquela região usando a forma local para melhor se aproximar dos fiéis, porém estão sustentados pelo Grau Baiano.


Assentamento da Linha de Baianos:

Materiais:

01 Alguidar médio;
14 coquinhos;
01 coco seco;
07 fitas do Senhor do Bom Fim;
Azeite de Dendê;
01 Quartinha;
01 copo de Batida de coco;
01 cigarro de palha;
01 vela 7 dias bicolor amarelo/preto.

Encha até a metade da quartinha com azeite de dendê, feche e amarre uma fita de cada vez dando 7 nós fazendo seus pedidos e orações, ao amarrar faça o nó uma fita do lado da outra, para ficar envolvendo toda a quartinha como se tornasse uma saia. No alguidar coloque o coco, envolta do coco coloque os 14 coquinhos. O copo de batida fica ao lado da vela, acenda o cigarro de palha e dê três baforadas, toda semana você firma este assentamento acendendo uma vela palito bicolor amarelo/preto.

Oração de assentamento:

“Divino Criador, Divinas Forças Naturais, Divinos Orixás, neste momento vos evoco e peço que imante este assentamento, consagre e o torne um portal por onde os baianos do astral possa se manifestar, servindo de minha proteção e chave de acesso aos africanos de acordo com o meu merecimento. Peço que a força dos baianos esteja presente e receba minhas vibrações.”

Ps.: Este é um assentamento universal para a Linha dos Baianos, que pode ser consagrado a um Baiano específico ou deixar aberta de forma universal. Faça isto com fé e amor, terá ótimos resultados.

Salve todos os santos da Bahia!