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Tenho a certeza de que tudo que e postado na internet deve ser passado para todos que procuram conhecimento e elevação espiritual, pois tenho com migo e meus guias que tudo que for bom deve ser transmitido a fim de passar o conhecimento a todos.

Desde de já agradeço a compreensão de todos.

Axé! Que Deus esteja no coração de cada um.

Tenda de Umbanda 2 Caboclos

Como nasce um Terreiro de Umbanda




Para explicar melhor este tema, vou contar uma breve história fictícia, mas que ocorre em muitas ocasiões.
Geralmente , o adepto de hoje da Umbanda é aquela pessoa que depois de passar por médicos, curandeiros, pastores, padres, advinhos, gurus e outros tantos, encontra alguém que lhe susurra ao ouvido:
- Eu conheço um Pai de Santo que vai resolver a sua vida.
Pacientemente, ele vai, com muita desconfiança, ao terreiro e ao chegar, encontra várias pessoas vestidas de branco e quase pensa que foi levado a um hospital, pois está diante de enfermeiros.
Passado um pouco, ele ouve os atabaques soarem e tem “inicio” uma cantoria” totalmente desconhecida para ele.

Depois de ouvir alguns cânticos, algumas pessoas vestidas de branco se ajoelham, batem no peito e soltam um grito longo e estridente; outras se abaixam como tivessem muita idade.
Nesse momento, ele está muito confuso e pensa que foi parar num manicómio. Sente uma vontade enorme de se ir embora, mas alguém o chama e resolve entrar.
Alguém lhe diz:
- Venha falar com o Preto Velho.
-Com quem? Pergunta ele, sem entender nada do que se passa á sua volta.
- Com o “Pai João”, -esclarece a pessoa vestida de branco.
Ele olha para a frente, e para os lados do terreiro, e fala:
Não vejo nenhum Preto Velho, - nem vai ver, reponde a pessoa de branco – ele está incorporado no “Pai Laurentino”, o chefe do terreiro.
- Venha, ele está á sua espera.
Ele, então, ajoelha-se á sua frente, em um banquinho de madeira, e leva logo com uma baforada de cachimbo na cara.Não consegue entender nada do que fala a entidade, pois é um tal “mi zi fio” e “mi zi fio” para cá e para lá, e nada......não entende nada mesmo. Finalmente, um Cambono percebe o embaraço em que se encontra e, traduz tudo aquilo que o Preto Velho falou.
Após alguma conversa com a entidade, ele fica a saber que é médium e que necessita de se vestir de branco para começar a trabalhar no terreiro. Se ele for uma pessoa vaidosa, vai pensar:
“Que bom, sou médium”. Mas se é uma pesssoa humilde, pensa: “E agora? O que é que eu faço com isto?”
Mais tarde, o cambono explica-lhe que, ao começar a trabalhar no terreiro, a sua vida irá melhorar gradualmente.
Como ele já passou por vários lugares e nada mais tem a perder, concorda com a idéia e, na semana seguinte, já começa os seu trabalho de Desenvolvimento Mediúnico.
Após algum tempo de trabalho espiritual, tal como cambonear as Entidades, e desenvolvendo a sua mediunidade, ele sente a sua vida mais equilibrada e quando menos espera ajoelha-se, bate no peito e grita. Ocorre nesse momento, a sua primeira incorporação. Passa o tempo e ele servindo de “cavalo” ás suas entidades, começa a aprender o porquê da ritualística, e começa a entender melhor a Doutrina Umbandista.
Num tempo inesperado, e realiza o grande ritual do Bori e assenta as suas Entidades e começa a dar consultas e passes mediúnicos.Cada vez mais, as suas Entidades são procuradas pelos asssitentes. Começa então o seu maior problema; os ciumes de alguns médiuns mal preparados mental e espiritualmente.
Um dia, um desses Médiuns, chega ao pé da Pai de Santo e diz: “Ele, está a querer o teu lugar”.
A Pai de Santo determina, então muito democráticamente: “ A partir de hoje, cada médium só pode dar três consultas”. A situação torna-se cada vez mais complicada e totalmente insustentável e um dia ele pega na imagem da sua entidade e, se depara que está fora do terreiro.
Vai para casa, coloca a imagem em cima do armário do seu quarto e, se é mulher, deita-se e chora a noite inteira; se é homem, fala meia duzia de palavrões, jura que nunca mais volta a incorporar e pensa que os seus problemas acabaram. Grande Engano: é aí que eles começam.
Alguns assistentes que se consultavam com as suas Entidades ficam preocupados com a sua ausência e começam a indagar o seu paradeiro.
Alguém chega a estas pessoas e diz:”Olha, ele não trabalha mais aqui, mas sei aonde ele mora”. Começa então uma romaria a casa do médium e essas pessoas pedem-lhe que os ajude, pois estavam a ser consultadas pelas suas Entidades e os trabalhos ficaram pela metade.Pedem então que o médium incorpore pelo menos uma vez para terminar o trabalho que tinha sido começado.
O médium tira a imagem de cima do armário e, ali mesmo, na sala ou na cozinha, incorpora as Entidades para atender aquelas pessoas.
A procura pelo médium torna-se cada vez mais intensa e os trabalhos passam a ser realizados na garagem. Nessa altura, alguém mais preocupado diz: “Vamos abrir um terreiro”.
E sem entender nada, a sua missão estava realmente a começar......!